segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Inclusão da criança com necessidade educacional especial no sistema escrita alfabética: valorização das potencialidades.


DJALMA ESCOLA MUNICIPAL FARIA DE OLIVEIRA PROFESSORA ALFABETIZADORA: ANA MARIA DE JESUS.

TEMPO ESTIMADO: 4 MESES

PÚBLICO ALVO: CICLO DE ALFABETIZAÇÃO (2º ano)

CARGA HORÁRIA: 4 HORAS/ AULAS

ÁREAS: PORTUGUÊS, MATEMÁTICA, NATUREZA E SOCIEDADE.

 

 

 

 

 

 Inclusão da criança com necessidade educacional especial no sistema escrita alfabética: valorização das potencialidades.

 

 

 

 

 

 

 

RIO REAL- BAHIA

2013

Índice

Apresentação------------------------------------------------------3

 Justificativa--------------------------------------------------------4

Objetivo geral e especifico------------------------------------5

Conteúdos ---------------------------------------------------------5

Direitos de aprendizagem-------------------------------------6

Eixos-----------------------------------------------------------------6

Recursos------------------------------------------------------------7

Expectativas de aprendizagem-------------------------------7

Avaliação-------------------------------------------------------------8

Observação----------------------------------------------------------9

Medidas de apoio--------------------------------------------------9

Flexibilidade---------------------------------------------------------9

Relato de caso------------------------------------------------------9

Conclusão----------------------------------------------------------10

Sequência didática----------------------------------------------11

 Proposta de atividades --------------------------------------12

Referências --------------------------------------------------------17

Anexos---------------------------------------------------------------18

 

 

APRESENTAÇÃO

 A premissa deste projeto é dar a criança com déficit de aprendizagem e estigmatizadas, a oportunidade de acessibilidade à educação formal e a assimilação do sistema de escrita alfabética. Vista a necessidade de coletar informações que fizesse compreender o indivíduo com necessidade educacional especial e frente os obstáculos que serve como empecilho para a comunicação do sujeito com os demais membros da escola, se fez necessário à busca de alternativas que mostre para ele que a troca de conhecimento é indispensável. Ao flexibilizar a prática educacional o (a) professor poderá entender que os educandos não conseguirão atingir o mesmo grau de abstração ou de conhecimento, em um tempo determinado e tão pouco ao mesmo tempo, sendo que a interação com os colegas é de relevante acuidade sendo preciso à eliminação de conteúdos menos relevantes. Entendendo que o processo é lento e gradativo, com atitudes simples. É importante que a adequação avaliativa seja complexa visto que requer instrumentos diversificados e solicita habilidades diferentes, por parte do professor e a alteração nos métodos de ensino precisa ser acessível. Ter como base os valores e atitudes que por sua vez, contribuem para a motivação e a afetividade contribuindo assim, positivamente para o processo de ensino e da aprendizagem da criança com necessidade educacional especial.

Baseado nos pressupostos teóricos de Almeida (ALMEIDA, 2001: 15) a ausência de uma educação que aborde a emoção na sala de aula traz prejuízos para a ação pedagógica, pois suas consequências atingem não só o professor, mas também o aluno. Portanto o lado afetivo do professor em sala de aula precisa estar moderado para que este tenha sensibilidade suficiente para entender o grau de dificuldade das crianças e elaborar aulas condizentes com as múltiplas habilidades bem como a diferenças culturais, emocionais, sociais e econômicas. Até porque, somente a prática diária irá produzir causas e efeitos que orientarão professor (a) no momento de fazer as intervenções necessárias.

 

Justificativa

Inicio de ano, escola nova, novos educandos. A perspectiva era grande, muitas mudanças. No primeiro dia de aula os dois alunos já deixou bem claro o que a professora tinha pela frente. Um com deficiência fonoauditiva e o outro apenas com um estigma de violento.  Com um contexto sociocultural bem diferente percebeu-se logo de inicio que o trabalho precisava ser feito individualmente. Muitas e longas horas eram perdidas na tentativa de colocar esses dois alunos dentro da sala de aula. O educando com deficiência fonoauditiva, extremamente rebelde, sendo necessário adotar medidas disciplinar que o mantivesse na sala junto com os outros educandos. O educando com estigma, não conseguia se relacionar com os demais colegas e olhava a professora com muita desconfiança. Dia que entrava na sala, outros dias chegava até a porta se agarrava- se a genitora fechava o semblante e retornava para casa. As pesquisas tornaram-se imperativa para entender como funcionava o cotidiano dessas crianças, suas relações afetivas e quais os fatores que poderiam contribuir na práxis da professora. O fazer pedagógico, até aquele momento, vinha sendo ineficaz para com essas duas crianças que divergia completamente uma da outra, só havia entre elas algo em comum: a violência. Tentou-se de tudo. Presentes, doces, bem como, gratificações, nada foi tão eficaz, quanto a conversa particular com familiares e outras pessoas que podiam fornecer informações, uteis para um diagnóstico sucinto. Um grande desafio: Transpor os muros da escola e passar a entendê-los nos sentimentos afetivos. Nesse contexto buscou-se o decreto 7.611/2011, artigo 3º do atendimento educacional especializado, inciso I, (prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades dos estudantes). Para oportunizar a participação e assegurar a inclusão dessas crianças, visto que, por muitas vezes, ouvia dizer que elas deveriam ficar em casa ou que devia ter uma escola especializada. Como, então, diante desta realidade conceitual à qual a professora estava cercada fazer com que os educandos usufruíssem dos direitos que lhes são garantidos por lei, sem que entrasse em atrito nem com os pais e responsáveis, tampouco com os membros da instituição escolar? 

O principio ativo: os recursos multifuncionais a partir de artefatos produzidos pela professora com a ajuda dos alunos.

Objetivo Geral

O projeto em questão está sendo desenvolvido com o propósito de dinamizar as aulas do 2º ano do ensino fundamental I, bem como, introduzir meios pedagógicos que possam incluir de forma eficaz as crianças com necessidades educacionais especiais, presentes na sala de aula do ensino regular de ensino, assim como buscar recursos alternativos que dê a práxis pedagógica suporte necessário para a efetivação dos objetivos propostos.

 ESPECÍFICOS

Privilegiar o desenvolvimento da linguagem oral;

Oportuniza a interação na sala de aula;

Propor o desenvolvimento da linguagem escrita;

Propiciar condições de aprendizagem que favoreça individualmente cada educando;

Assegurar a todos os educandos a inclusão no sistema escolar;

 Promover situações de reflexão;

Priorizar o intercambio oral;

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Português-

Comunicação oral: conversar, brincar, contar e ouvir vivencia comunicar e expressar desejos, necessidades, opiniões, ideias, preferências e sentimentos, questionar, argumentar ideias, escutar, e contar histórias;

Valorização da linguagem escrita, reconhecendo o uso e as funções;

Alfabeto: vogais e consoantes;

Matemática-

Sequencia numérica;

 Utilização de números em diferentes contextos e situações;

Antecessor e sucessor;

Dúzia e meia dúzia;

Hora exata;

Calendário; semana/ dia/mês/ ano.

Natureza e sociedade

Noção de tempo;

Corpo humano;

História de vida; mapas;

Tradição cultural; folclore/ festas populares.

DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONTEMPLADOS

Identificar, na vida cotidiana, as noções de anterioridade, simultaneidade e posterioridade.

Participar de interações orais em sala de aula (questionando,sugerindo, argumentando e respeitando o turno de fala).

Elaborar perguntas e aprender, desenvolver raciocínio lógico e proporciona, bem como relacionar informações básicas para a compreensão dos conhecimentos científicos.

Ler, interpretar e transpor informações diversas situações e diferentes configurações em diversas situações e diferentes configurações (do tipo: anúncios, gráficos, tabelas, propagandas), utilizando-as na compreensão de fenômenos sociais e na comunicação, agindo de forma efetiva na realidade em que vive.

Reconhecer gêneros textuais e seus contextos de produção.

Identificar e fazer uso da letra maiúscula e minúscula nos textos produzidos segundo as convenções ortográficas

 Conhecer e usar palavras ou expressões que retomam coesivamente o que já foi escrito (pronomes pessoais, sinônimos e equivalentes).

Compreender que palavras diferentes compartilham certas letras.

EIXOS

Compreensão conceitual e procedimental da ciência.

Números e operações;

Tratamento da informação;

Geometria;

Grandezas e medidas.

Leitura e oralidade;

Analise linguística: apropriação do sistema de escrita alfabética;

Discursividade, textualidade e normatividade.

RECURSOS DIDÁTICOS

Cola branca, cartolina, tesoura sem ponta, fichas de parlenda, alfabeto móvel em madeira, EVA, pistola de cola quente, tubo de cola, portfólio de fábulas. Isopor, grampo. Jogo de bingo de letras;

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Participar do intercambio oral, ouvindo, perguntando e planejando a fala para diferentes interlocutores.

Apreciar textos literários.

Ler com ajuda, diferentes textos.

Ler por se mesmo textos conhecidos.

Realizar contagem oral.

Saber regras do sistema numérico.

Usar diversas estratégias de calculo.

Realizar organização temporal com uso do calendário.

Ampliar o conhecimento de grandezas e o uso de instrumentos de medidas.

Fazer tabelas de gráficos de coluna

Avaliação

A avaliação é um processo continuo formativa e cumulativa, bem como, qualitativa e somativa a partir das observações feitas no decorrer das aulas através de situações problemas reservando espaço para que o discente se expresse de maneira espontânea, propor discussões sobre o tema da aula, elaborar portfólio. 

Observação

A observação é o primeiro caminho a ser tomado, a partir da observação constatou que numa sala de aula de 17 alunos, 5 alunos apresentavam necessidades educacionais especiais. Como foi possível chegar a essa conclusão? Eles se recusavam a executar tarefas simples, uns por medo de errar, outros não demonstrava nenhum interesse. A frequência com que se recusavam a ficar na sala de aula era muito grande, não participavam das brincadeiras propostas pelos colegas, queriam estar sempre afastados uns dos outros, não mantinham nenhuma comunicação com a professora. A agressividade estava sempre presente, um simples toque de mão, na cabeça, um olhar que transmitia desconfiança, diziam palavras de ofensa para com os colegas, bem como para com a docente foi o que levou a educadora a supor que algo não estava indo bem. Durante a execução do projeto coloquei o cantinho de leitura, o cantinho cultural com objetos utilizados pelos antepassados e a criança se interessou e começou a fazer muitas perguntas enquanto isso sentei ao lado dele expliquei. Ele achou interessante, bem como, o cantinho da leitura. Os cartazes de rotina diária, calendário, quantos somos.  

MEDIDAS DE APOIO

Tarefas diferenciadas, leitura de textos diversificados feitos pela professora, bem como, a busca de parcerias com os pais e responsáveis para entender como essas crianças agiam fora da sala de aula,assim como, encaminhamento ao psicopedagogo e ao psicólogo.

 Flexibilidade

Brincadeiras de roda, bem como, jogos de montar, pular corda, apresentações teatral, adivinhas, parlendas, músicas.

RELATO DE EXPERIÊNCIA

No inicio do ano letivo, mais precisamente, no mês de março de 2013, eu Ana Maria de Jesus, recebi a lista com o nome dos  alunos 17 ao todo. Dentre eles, 1 (um) com deficiência fonoauditiva e outro que não se sabia nada sobre ele, ou seja, quando a mãe me entregou na porta da sala, foi logo me dizendo. Professora tenha cuidado, ele é muito violento. Diante dessa afirmação a criança virou pra e disse: mãe eu sou muito violento. Não é? E me deu um chute na perna. Logo eu percebi que estava diante de uma situação /problema.

O aluno com deficiência fonoauditiva não ficava na sala, ficava nos corredores, gritava muito não obedecia a ninguém. Tentava-se de todas as formas atraí-lo para a sala de aula. Enquanto que o outro aluno ficou sentado na cadeira o tempo que durou a aula sem dar uma palavra. Olhava compulsivamente para o teto e para os lados com um olhar agressivo que em dados momentos dava medo. No segundo dia chegou-se a conclusão que deveria trazer para a sala de aula uma auxiliar para que eu pudesse dar a eles dois a atenção que lhes era devida.

Para o discente com deficiência fonoauditiva eu levei para a sala de aula: o alfabeto móvel, cartaz do alfabeto em libras, fichas com nome de animais em libra. Para o outro discente eu tirava um momento para fazer leitura de histórias ao lado dele.  Passado alguns dias aconteceu que ao terminar de ler uma história. Ele me perguntou; pra que isso? Foi a primeira vez que ele estabeleceu uma comunicação comigo sem a intermediação da mãe. A partir daí, eu compreendi que só interessava a ele história que tinham sentido lógico, como por exemplo: as fábulas. Enquanto que a outra criança também se interessava pelas ilustrações do livro de/ou fábulas. Todos os dias trazia para sala, uma música diferente para cantarmos todos juntos, às vezes músicas infantis, outras vezes, de Paula Fernandes ou Vitor e Leo e ele foi se aproximando de mim bem como, dos outros colegas. Os cantinhos de leitura foi uma ação que chamou muito a atenção dos dois alunos, do mesmo modo, o ato de tirar foto deles fazendo atividade. Atualmente, ele participa de todas as atividades, participa do recreio.

 CONCLUSÃO

Ouve muitos confrontos e contestações que levou a busca de soluções originais e estratégias pertinentes que potencializasse a construção de conhecimentos por parte do educando, bem como, da professora alfabetizadora, podendo dizer que, a convivência foi um fator predominante para que fossem identificados os problemas que as crianças enfrentavam naquele momento. Porém, no decorrer do tempo consegui identificar o problema e adaptar  as atividades de modo a atingir a todos os educandos. Um dos educandos que simplesmente não participava de nenhuma das atividades passou a interagir com os colegas e participar ativamente das atividades propostas bem como, se aproximar de todos, fazer perguntas, expor sua própria opinião, evidenciar gestos de carinho e de cuidados para com os demais colegas.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

1º MOMENTO

A docente recebe os alunos na porta da sala com um caloroso abraço de boas vindas. Logo em seguida ela se apresenta e convida aos discentes que se apresentem. Prontamente ela os convida a fazer junto com ela a oração do dia.  E para descontrair um pouco canta uma ou duas músicas seduzindo os discentes a dizer que tipo de música elas mais gostam de ouvir.

2º momento:

Tendo em vista avaliar os conhecimentos prévios dos alunos, a professora faz a chamada e pede aos alunos que escrevam no caderno o próprio nome, depois que escreverem os nomes observa os erros de ortografias para poder então  distribui os crachás feitos com antecedência e os alunos deverão fazer a correção ortográfica necessária.

3º momento

Organizar a sala em grupos e pedir que eles escolham o jogo que mais gosta.

4º momento

A professora leva para a sala diferentes tipos de revistas, distribui as tesouras e pede para eles recortar as letras que formam o nome.

Qual a primeira letra do seu nome?

Quantas letras tem seu nome?

Quais as letras que repetiu mais vezes?

Montar o cartaz dos nomes para deixar exposto na sala.

Qual o nome que falta no cartaz? Por que está faltando? Vamos ajudar o colega a formar o nome dele? Pois só está faltando o dele. As perguntas serão feitas com o propósito de incentivar os que não quiseram participar da atividade.

5º momento

OBJETIVO:

Proporcionar a criança à interação com o meio elaborando problemas de adição e subtração indicando quantidades bem como explicitar verbalmente situações espaciais  estabelecendo comparações considerando mais de um referencial.

Programa: Pacto: (programa nacional todos pela educação na idade certa)

Áreas de abrangência: história, português e matemática.

Conteúdos: leitura de palavras, frases e texto, localização de informação implícita no texto, correspondência sonora, correspondência silábica, geometria, símbolos.

Objetivos:

Conceitual: conhecer e reconhecer as bandeiras dos Estados Brasileiros e suas utilizações.

Procedimentais: montar símbolos nacionais: ler, compreender texto;

Atitudinais: interessar-se e respeitar os símbolos nacionais; enriquecer o vocabulário.

 Recursos materiais: cartolina, palito de picolé, colo branca, mapa do Brasil.

Procedimentos metodológicos:

6º MOMENTO

Leitura feita pela professora do nome dos estados brasileiros promoverem junto aos educandos o reconhecimento do estado onde moram:

Orientar a pintura da bandeira nacional brasileira; recortar e forma um quebra cabeça.

7º MOMENTO

Em seguida apresentar o mapa do Brasil e dividir a sala em dois grupos aonde cada grupo irá colar a bandeira no respectivo estado, ganha o grupo que terminar primeiro.

8º MOMENTO-

Posteriormente atividade xerografada.

9º MOMENTO-

 Após este procedimento será utilizado o jogo da forca, no qual serão utilizadas, palavras como: bandeira, mapa, Bahia... 

AVALIAÇÃO

Processual, continua, formativa e cumulativa de modo a incentivar o educando na ação de construção do conhecimento e introduzi-lo no processo de construção e consolidação da escrita e a leitura.

10º momento

Levar para a sala, a Amarelinha em miniatura feita de EVA.  

Esclarecer para as crianças qual o propósito da brincadeira.

 Expor a brincadeira confeccionada com EVA, na lousa.

Qual o nome da brincadeira?

Contar às cores que aparece na brincadeira, quantas vezes se repetem, a letra inicial de cada cor, a letra final, quantas letras têm, quantas silabas tem a palavras? Existe alguma silaba que se encontra nas palavras mais de uma vez. (obs.: o educando será convidado A circular a silaba).

As palavras serão lacunadas e o educando será convidado a completar com as letras que faltam. Depois de terminada esta etapa a sala será dividida em dois grupos, cada grupo terá a sua amarelinha.

 De posse de um dado cada grupo tira no par ou impar quem iniciará a brincadeira. Estes escolherão dois membros do grupo para iniciar.

Joga o dado para cima as cores determina qual a casa que o componente irá andar. De posse das questões a educadora irá perguntar sobre algumas adições e subtrações, quem errar cede a vez para o outro.

FLEXIBILIDADE

Os alunos terão um momento para brincar sem a orientação da professora. Neste momento serão observados todos os aspectos interacionais relevantes para a série e a idade.

  Livro de história, Cartolina, tesoura, cola, figura de animais.

=>Sequência didática<=

1º] momento:

Momento deleite: “música” cara de rato. (Aline Barros)

Mostrar para as crianças a capa do livro e questionar sobre o gênero textual apresentado.  Quem escreveu a fábula?  O que é uma fábula? Para que serve uma fábula. Solicitar um voluntário para fazer a leitura.

(2º) momento:

A professora fará uma releitura do texto propondo um intercâmbio oral entre os educandos. Confeccionar o jogo junto com as crianças.

Confeccionando o jogo

Distribuir entre os alunos retângulos de cartolina eles irá recortar em livros e jornais imagens das figuras que aparecem na história Em seguida colará de um lado a figura do outros escreverá o nome da figura seguinte. Formando assim um dominó.

3º momento:

Dividir uma cartolina em quadrados com o nome das figuras.

De posse das figuras o aluno irá procurar o nome e colar a figura ao lado.

4º MOMENTO:

 Atividade xerografada

5º MOMENTO

Gincana: dividir a sala em grupo e propor que formem o maior número de possível de palavras da história com o alfabeto móvel e transcrever para uma cartolina. Ganha o grupo que conseguir o maior número de palavras. Atividade xerografada

Expectativa

No decorrer das aulas os discentes deverão aprender a se organizar em grupo e a trabalhar com parceria.

Avaliação

Será avaliada a compreensão de texto lido por outros; a interpretação de fábulas; relação oralidade/ escrita/figura; a coordenação visomotora através das atividades propostas , bem como, o intercâmbio oral

  Exploração dos cartazes expostos na sala apresentação dos fantoches da história, propor uma leitura coletiva;

Escrita coletiva de problemas elaborados em sala junto com os educandos;

Reflexão sobre a escrita; propor ao educando a auto correção ortográfica.

RECURSOS: EVA. Tubo de cola quente, palito de picolé, marcadores coloridos  tesoura, desenho dos três porquinhos

AVALIAÇÃO: Avaliar-se-á a capacidade de distinguir animais através da leitura de imagem e resolver problemas explicando como chegou ao resultado.

OBSERVAÇÃO: Observar-se-á a compreensão da fala simbolizada, a distinção de letras e outros sinais gráficos, a consciência fonológica.  

MEDIDAS DE APOIO:

 A educadora fará a correção ortográfica junto com o educando, um a um. Elencado a resolução de problemas: tampas de garrafa peti, material dourado.

FLEXIBILIDADE: Buscar texto xerografado, escritas do alfabeto e vogais.

INFERÊNCIA:

Inferir palavras silaba e letras, suposições baseadas em pistas dadas pelo próprio texto,

SEQUÊNCIA DIDATICA:

Quantos porquinhos têm a historia? Quantas cores e quais as cores usadas para confeccioná-los?

Quantos lobos?

Quantas e quais as cores foram usadas para confeccionar o lobo?

O lobo de (nome de um educando). Mais o lobo de ( nome de um educando) quantos lobos são?(o mesmo se repete com os porquinhos) e com outras operações matemáticas.

Proposta de atividades

Leitura jogralizada, conto e reconto, roda de conversa, produção de livro com atividades produzidas pelo educando, ilustração de texto, momento musical, momento para brincadeiras livre dentro da sala de aula, momento de socialização para que cada aluno exponha o que mais gosta de fazer, construção de mural, retomada de leitura de cartazes, pintura com os dedos, produção de caricaturas, momento da adivinha, parlenda e trava língua.

 

 

 

 

 

 


REFERÊNCIAS

ALMEIDA, A. R. S. “A Emoção na Sala de Aula”. Campinas, SP. 2ª ed. Papirus, 2001

BONETO, Cristiane- revista: ensine história e geografia no ensino fundamental I, 1974(apud, nova leitura, 2011) p.54.

BRASIL. Governo do Estado da Bahia.  Universidade do Estado da Bahia. Pró-reitoria do Estado da Bahia. Módulo do professor capacitação para professores alfabetizadores.

Brasil. centro de alfabetização, leitura e escrita. Matriz de referência CEALE,: LEITURA E ESCRITA

LEMLE. Mirian. Guia Teórico do alfabetizador. 2006.
 

VIAJANDO NO MUNDO DA LITERATURA.


PACTO_ PLANO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

 

 

ESCOLA MUNICIPAL DJALMA FARIA DE OLIVEIRA

 

ANA MARIA DE JESUS 1

 

 

VIAJANDO NO MUNDO DA LITERATURA

 

 

 

 

 

 

 

                                        RIO REAL-BAHIA

2013

PACTO_ PLANO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

ESCOLA MUNICIPAL DJALMA FARIA DE OLIVEIRA

TEMA: VIAJANDO NO MUNDO DA LITERATURA

PÚBLICO ALVO: ciclo da alfabetização 2º ano.

PROFESSORA ALFABETIZADORA: ANA MARIA DE JESUS

ORIENTADORA DE ESTUDO: Marivone Rodrigues dos Santos.

COORDENADOR LOCAL: Silvane Santos Souza

TEMPO ESTIMADO: 4 horas/aula.

PERÍODO: 15 dias

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                     RIO REAL – BAHIA

2013

                                           JUSTIFICATIVA

Considerando o que a formação do leitor é um processo continuo em que as pessoas amadurecem suas capacidades, ao interagir com diversos tipos de textos, o projeto “viajando no mundo da literatura”, chega para levar as crianças a uma viagem por um mundo de descobertas. Essa viagem irá promover o desenvolvimento dos nossos pequenos leitores, despertando o gosto pela leitura.

Sabendo que a alfabetização e o letramento nas series iniciais do ensino fundamental, não se limita tão somente em ler e decodificar textos e sim compreender o texto lido, não é preciso esperar que o individuo aprenda a ler e a escrever para se traçar estratégias para a compreensão de textos lidos.A postura adotada para produção deste trabalho tem como principio básico alfabetizar com uma diversidade de textos que circulam socialmente ,bem como,literaturas que garantam ao educando o domínio técnico da compreensão e reconhecimento da função da linguagem escrita além da somatória de princípios  básicos específicos dos eixos que contemplam o 2º ano do ensino fundamental I. Para atender a esse nível de escolarização, de modo a propiciar uma alfabetização de qualidade com suas hipóteses a respeito da linguagem escrita, é importante a utilização em sala de aula de espaços que oportunize o acesso a um conjunto de situações propícias e de diferentes tipos e gêneros textuais bem como, a interpretação. Para que isso aconteça, a leitura precisa ser prazerosa e contextualizada.

 

 

 

 

 

 

 

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Sabendo que a literatura infantil leva a criança a um universo onde a imaginação é aflorada e ela pode ser transportada de um mundo a outro vivenciando diferentes realidades e emoções.

De acordo com “Cagnet (1998, p.7):” Literatura infantil é antes de tudo literatura, ou melhor, é arte: fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida através da palavra. Funde os “sonhos e a vida prática, o imaginário e o real.” Nessa perspectiva entende-se que a literatura infantil tem de fato uma grande relevância na vida da criança, ela propicia trabalhos diversos com diferentes fatores que serão primordiais para seu desenvolvimento cognitivo, suas emoções e também aspectos de cidadania.

Abramovich (1997) pontua que: a partir do contato com um texto literário de qualidade a criança é capaz de pensar, perguntar questionar, ouvir opiniões, debater e reformular seus pensamentos. De um modo geral, ao realizar as leituras e ao inserir os educandos nesse ambiente, o educando poderá formar leitores, críticos e consciente de suas ações.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver a capacidade de uso da linguagem oral e escrita em situações múltiplas ampliando a compreensão, a interpretação e a análise dos diversos textos na sociedade, respeitando as variedades linguísticas e tendo a leitura como fonte de informação e ampliação do conhecimento.

ESPECÍFICOS

Ø  Compreender para que serve a leitura e a escrita;

Ø  Perceber a importância da escrita e sua função na sociedade;

Ø  Aprender a direção correta da escrita e o espaçamento entre as palavras;

Ø  Reconhecer palavras que rimam;

Ø  Identificar e empregar a pontuação em frases e em pequenos textos;

Ø  Diferenciar substantivos comuns e próprios;

Ø  Corelacionar sua linguagem diária com a linguagem e os símbolos matemáticos;

Ø  Estabelecer relações entre os seres vivos e as condições do ambiente em que vivem valorizando a diversidade da vida;

Ø  Relacionar com a própria os contextos diversos apresentados na história.

EIXOS

1.     Leitura (interpretação);

2.     Escrita;

3.     Oralidade;

4.     Números e operações

 

DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONTEMPLADOS

LÍNGUA PORTUGUESA

 Ler textos com autonomia;

Apreciar e compreender textos do universo literário;

Pontuar textos favorecendo a compreensão do leitor;

Participar de interações orais em sala de aula, questionando, sugerindo, argumentando e respeitando os turnos de fala.

MATEMÁTICA

Associar a denominação do número à sua respectiva representação simbólica;

Resolver e elaborar problemas com os significados de juntar, acrescentar quantidades, utilizando estratégias próprias como: desenhos e palavras.

GEOGRAFIA

Reconhecer a relação entre sociedade e natureza na dinâmica do seu cotidiano e na paisagem local, bem como, as mudanças ao longo do tempo;

HISTÓRIA

Formular e expressar uma reflexão a respeito das permanências e das mudanças ocorridas nos vários aspectos da vida em sociedade ao longo do tempo e em diferentes lugares.  

CIÊNCIAS

Aprender como a ciência constrói conhecimentos sobre fenômenos na natureza.

ARTES

Reconhecer a importância social da arte na sociedade  e na vida dos indivíduos.

COMPONENTES CURRICULARES

Língua portuguesa

Matemática

Ciências

História

Geografia

Artes

CONTEÚDOS

Rimas;

 Pontuação;

Ortografia;

Substantivo comum e próprio;

Números e formas;

Situação problemas;

Meio ambiente;

Fenômenos naturais;

 A vida em sociedade.

 

 

 

 

 

 

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

04/11 à 08/11/2013

Apresentação do projeto e da situação comunicativa que concluirá o mesmo;

Momento deleite;

Roda de leitura;

Produção coletiva: ( o escriba será o educador);

Reescrita de texto;

Leitura individual e coletiva;

Cruzadinha ortográfica;

Jogos diversos;

11/11à 14/11/2013

Momento deleite;

Leitura individual e coletiva;

 Confecção de cartazes;

Recorte e colagem;

Jogos diversos;

Ditado ilustrado;

Textos lacunado;

Confecção de dobradura;

Elaboração de mural ilustrado;

Dramatização da história “Tarsila e o Papagaio Juvenal”.

 ETAPAS

Segunda-feira

1º momento

Apresentação do projeto;

Momento deleite: dinâmica “ animais ao circulo”;

Exploração oral da capa do livro; que será o suporte que mediará o projeto;

2º momento

Leitura compartilhada da história: Társila e o papagaio Juvenal.

Reescrita coletiva da história na lousa;

3º momento

Leitura individual e coletiva da história que foi reescrita;

Jogo de memória “nomes e números”.

Terça- feira

05/11/2013

1º momento

Momento deleite: jogo do passatempo;

Criação de frases a partir da análise de figuras exposta em um cartaz.

2º momento

Jogo do boliche de silabas;

Formação de palavras com o uso do alfabeto móvel.

3º momento

Jogo da sequência numérica;

Recorte e colagem dos algarismos estudados e de seus respectivos nomes.

Quarta-feira

06/11/2013

1º momento

Momento deleite: exploração oral da música “aquarela” de toquinho;

Montagem do texto fatiado;

Criação de frases com palavras retiradas do texto trabalhado.

2º momento

Apresentação dos sinais de pontuação em cartaz;

Realização de atividades xerocopiada.

3º momento

Quinta-feira

07/11/2013

1º MOMENTO

Momento deleite: leitura do texto “surpresa”!

Jogo: ache a palavra.

2º momento

Produção de texto;

Leitura individual do texto produzido.

3º momento

Releitura de trechos da história: Tarsila e o papagaio Juvenal e ilustração do mesmo.

Sexta – feira

08/11/2013

1° momento

Momento deleite: dinâmica das palavras;

Realização de um poema em códigos.

2º momento

Jogo da memória com nomes e desenhos de frutas;

Formação desses nomes com o uso do alfabeto móvel.

3º momento

Resolução de situação – problema.

Segunda – feira

11/11/2013

1º momento

Momento deleite: vídeos infantis sobre o meio ambiente;

Realização de texto xerocopiado.

2º momento

Confecção de cartaz envolvendo o tema: meio ambiente;

Apresentação do cartaz na outra turma do 2º ano.

3º momento

Jogo de boliche numérico.

Terça-feira

12/11/2013

1º momento

Momento deleite: dinâmica- descrição geométrica;

Realização de tarefa xerocopiada.

2º momento

Dominó ortográfico;

Recorte e colagem de palavras que apresentem a ortografia estudada.

3º momento

Confecção de boneco usando as forma geométricas;

Apresentação do boneco e criação de um nome para ele.

Quarta-feira

13/11/2013

1º momento

Momento deleite: dinâmica da paz;

Jogo: loteca dos substantivos.

2º momento

Realização de atividade xerocopiada;

Confecção de dobradura e criação de história.

3º momento

Confecção de cartaz;

Bingo ortográfico.

Quinta-feira  14/11/2013

1° momento

Momento deleite: dinâmica do relógio matemático;

Jogo dominó numérico;

2º momento

Realização de um texto lacunado;

Elaboração de um mural ilustrado.

3º momento

Dramatização da história: Tarsila e o papagaio Juvenal.

Recursos humanos:

Educador educando

Materiais

Livro de literatura, cartolina cola branca, tesoura, papel laminado, papel camurça, fita adesiva, lápis papel crepom, papel A4, papel metro, aparelho de som, cd, hidrocor, tinta guache de cores diferentes, revistas, jornais, garrafas peti caixa de sapato.

Avaliação

Sabendo que a avaliação é processual e continuo alicerçada em uma concepção dialética, na qual a ação- reflexão – ação será um eixo norteador na construção e reconstrução de um mundo cheio de significação e apropriação dos conceitos elaborados, em face da mesma considerando a recepção, participação, socialização de informação e execução das atividades propostas, bem como, a postura adorada pelos aprendizes, diante das situações de aprendizagem.

Referências bibliográficas

ABRAMOVICH, f. literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scippcione, 1997.

AURÉLIO. Buarque de: dicionário da língua portuguesa. Século xxI.

BRASIL- Secretária de Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

LEITÃO, Mércia Maria, e DUARTE, Neide. Tarsila e o papagaio Juvenal. São Paulo: Editora do Brasil, 2011.

REVISTA – professor de educação infantil ”o prazer da leitura se ensina”. Ministério da educação Infantil- DPE/SEB, Brasília/DF, setembro, 2005.