ANA
MARIA DE JESUS
PLANO
DE FORMAÇÃO TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO III
INDISCIPLINA NA ESCOLA E NA SALA DE AULA
RIO REAL
2012
ANA
MARIA DE JESUS
PLANO DE FORMAÇÃO TÓPICOS
ESPECIAIS EM
EDUCAÇÃO III
INDISCIPLINA NA ESCOLA E NA SALA DE AULA
Trabalho apresentado à
faculdade de tecnologia ciências Ftc ead com pré requisito de avaliação da
disciplina tópicos especiais em educação III. Solicitado
pela professora gestora Maria Luiza Ferreira dos Santos, e orientado pelo tutor
Silvane dos Santos Souza
RIO REAL
2012
As novas responsabilidades
da escola eram, portanto, educar vez de instruir, formar homens livres em vez
de homens dóceis; preparar par5a um futuro incerto em vez de transmitir um
passado claro; e ensinar a viver com mais inteligência, mais tolerância e mais
felicidade. Para isso, seria preciso, reformar a escola, começando por dar a
ela uma nova visão da psicologia infantil (Anísio Teixeira, 1935)
Resumo
A educação perpassa a sala
de aula e vai além dos muros da escola, portanto, também o educador precisa
estar se aperfeiçoando a cada dia que passa e a formação contínua é parte
relevante para se ter e uma educação holística e inclusiva., valorizando a identidade
de cada individuo, com a nova concepção
de escola e currículo , que acompanha as transformações sociais , tendo como
base as diretrizes e práticas educacionais voltadas para a intermediação de
conflitos indisciplinares propondo práticas interventivas e identificação de
fatores que são agentes geradores de
conflitos. Há, portanto muitas oportunidades de se promover a inserção de forma
pacífica de educandos no contexto escolar. Mas para isso, é necessário que o
educador esteja constantemente avaliando a práxis educativa e as diversas
maneiras de intermediação possíveis capacitando-se, transformando-se,
orientando-se dinamicamente.
Palavra chave: formação, transformação, capacitação
summary
Education permeates the classroom and beyond the school walls, so also the educator must be getting better with each passing day and the training is relevant party to get an education and holistic and inclusive., Valuing identity each individual, with the new design of school curriculum and accompanying social changes, based on guidelines and educational practices aimed at brokering conflitos indisciplinares proposing interventional practices and identification of factors that are generating agents conflicts. There are so many opportunities to promote the inclusion of students peacefully in the school context. But for this it is necessary that the teacher is constantly assessing the educational praxis and the various possible ways of enabling intermediation up, turning, guiding them dynamically.
Keyword: training, transformation, empowerment
Education permeates the classroom and beyond the school walls, so also the educator must be getting better with each passing day and the training is relevant party to get an education and holistic and inclusive., Valuing identity each individual, with the new design of school curriculum and accompanying social changes, based on guidelines and educational practices aimed at brokering conflitos indisciplinares proposing interventional practices and identification of factors that are generating agents conflicts. There are so many opportunities to promote the inclusion of students peacefully in the school context. But for this it is necessary that the teacher is constantly assessing the educational praxis and the various possible ways of enabling intermediation up, turning, guiding them dynamically.
Keyword: training, transformation, empowerment
Introdução
A formação contínua propõe uma
obrigatoriedade de aquisição de habilidades e competências de procedimentos a
serem adquiridas pelo profissional que toma para si a responsabilidade de atuar
mediante uma educação formativa. De acordo com os pressupostos teóricos de
Philippe Perrenoud (1992, p.307) apenas 50% dos professores em atividade estão
envolvidos na formação contínua, enquanto que os demais não participam e quando
participam 25% não encaram como encaram como requisito básico para a práxis
educativa.
A formação continuada precisa ser
encarada como pré-requisito também para
gestores escolares, conforme Perrenoud(1992, p. 207)a prática de gestão escolar
o desenvolvimento da formação contínua na própria escola precisa abranger a
administração e as associações profissionais e as grandes linhas de orientação.
Em consonância com Cipriano
Carlos Luckesi(apud CARNEIRO, 2010, p. 1) o educar
exige que se ponha a mão em todos os
instrumentos disponíveis para uma transformação social conivente com os momento
vivido .
“[...]
processo educacional exige que olhemos para as ações humanas, as quais se
explicam na relação com sua finalidade. As ações humanas que se caracterizam
por ser ‘instrumentos’ para a ‘manutenção ou transformação social.”
Gadotti
(1984, p. 75), em seu livro Educação e Poder aponta a famosa afirmação:
“Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho. As pessoas se educam em
comunidade”. Concomitante com Gadotti et al os homens precisam estar em grupo
para se reconhecerem e reconhecerem o outro, sozinho não haverá conflito. A
escola é o primeiro grupo em que a criança pode interagir fora do âmbito
familiar. Assim sendo, um momento que
somente o professor é capaz de identificar determinadas características
impossíveis de serem identificadas no convívio familiar, sabendo-se que as
famílias estão cada vez menores e os pais menos presentes na vida dos filhos. É
evidente que o professor não deve substituir a responsabilidades dos pais, mas
saber fazer as inferências necessárias no momento oportuno. A abordagem de competências e
habilidades dá ao educador a chance de avaliar com coerência a práxis educativa
em todos os âmbitos da educação. Sendo uma via de mão dupla podendo constar de
idas e voltas mudando de acordo com o momento vivido e a técnica utilizada.
Oferece também ao educador a oportunidade de intercambio de técnicas para uma
interpretação de objetivos da educação a ele ourtogado pelas instâncias
superiores e pelos responsáveis pelos educandos. Por mais técnico que o
profissional tente ser, somente com a aquisição de habilidades adquiridas ao
longo de sua formação poderá intermediar conflitos no convívio escolar.
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PLANO DE FORMAÇÃO
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Curso
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Pedagogia
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Circuito
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11
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Período
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7º
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Up
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Rio
Real
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Aluno
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ANA MARIA DE JESUS
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Tutor
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Silvane dos Santos Souza
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Disciplina
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Tópicos especiais em educação III
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Gestor(r) da disciplina
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Maria Luiza Ferreira dos Santos,
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Tema
Formação
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Indisciplina na escola e na sala de aula
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Objetivos
da formação
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Possibilitar
momentos de socialização viáveis para a formação cidadã ética e justa,
refletindo sobre as mudanças de atitude que contribuam para a solução de
situações problemas que porventura venham a surgir tanto em sala de aula como
em âmbito escolar.
Oferecer
aos professores suporte básico para que os professores possam intermediar
situações para uma melhor convivência;
Indicar
meios de inferências em conflitos;
Permitir
ao educador uma reflexão particular e significativa em diversos segmentos
sociais e culturais ;
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Conteúdos
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Estatuto
da criança e do adolescente
Bulling
e suas implicações
Regras
de convivência
Diversidade
cultural
Desigualdade
social
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Procedimentos
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1º
momento
Assinatura de ficha de presença e distribuição do
material didático necessário.
2º
momento
Acolhida
Distribuição de uma mensagem previamente escolhida
de acordo com o tema abordado.
Dinâmica de grupo
Serão distribuindo flores de papel com uma frase incompleta,
cuja resposta estará na flor do (a) colega, o qual dará um abraço e haverá
troca da flor.
Eu sou um jarro sem flor...
Eu sou a flor do seu jarro.
3º
momento
Música de
reflexão (FAVELA) Leo Santana
4º
momento
Palestrante com abordagem sobre a temática
”Indisciplina
na escola e na sala de aula”
“Bulling
e suas implicações”
“Regras
de convivência “
“Diversidade
cultural”
Como
intermediar conflitos
Principais fatores de
indisciplina
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Recursos
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Bonecos de diversas cores, Vídeo; data show, not book; Charges, Fotos de época, Desenhos
diversos, Papel metro, Cartolina, Cola, Tesoura, lápis, borracha, caneta
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Avaliação
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A
avaliação ocorrerá em um processo continuo.
Será avaliada tanto, a interação entre
os participantes, assim como os formadores , através de fichas avaliativas
preenchidas pelos curcistas.
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Referências
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http://www.livrosdepedagogia.com.br/CapaGrande.asp?CodigoLivro=61706
BRASIL. Ministério
da Educação- MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB. n.º
9.394,de 20 de dezembro 1996.(online)arquivo capturado em 02 de setembro de
2012. Disponível em: http//WWW.mec.gov.br.home/ttp/LDB.doc
PERRENOUD, petrangler Le drnier inspcteur? L.Educateur,n.4-5dez.1992
disponível em
www.unioeste.br/cursos/cascavel/pedagogia/.../1/Artigo%2026.pdf
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Justificativa
Na
presente formação se espera que o professor seja capaz de atuar dentro da sala
de aula intermediando situações de intercambio oral que requeiram ouvir com
atenção, intervir sem sair do assunto, formular e responder a perguntas,
justificando respostas, compreendendo explicações, manifestando e acolhendo
opiniões
De acordo com os pressupostos teóricos de Moacir Gadotti (1984, p.
75) profissional da educação precisa estar atento para a compreensão de que a
formação contínua é requisito fundamental para o profissional que atua na área
da educação, dando suporte para desenvolver competências e habilidades dentro
de uma abordagem teórica indissociável da práxis pedagógica. É um momento
propício para o professor repensar as suas necessidades de formação.
“[...] processo educacional exige
que olhemos para as ações humanas, as quais se explicam na relação com sua
finalidade. As ações humanas que se caracterizam por ser ‘instrumentos’ para a
‘manutenção ou transformação social.” Trabalhar com a formação continuada é
relevante para a democratização da educação; voltando-se principalmente para
professores que atuam nas séries finais do ensino fundamental I.
Por outro lado, é necessário acreditar
no potencial que cada indivíduo possui, mesmo que esse potencial ainda precise
ser desenvolvido e ouvir o que as pessoas têm a dizer é essencial quando se
pratica a lideranças, pois se acredita ser impossível para um professor
desenvolver trabalhos e conquistar sozinho seu objetivo.
Brandão
(1985, p. 7) “Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na
escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela:
para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar, Para saber, para fazer,
para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.”
Inicialmente
Brandão faz análises coerentes com a atuação e vivências registradas no
cotidiano do professor. Por isso suscitar abordagens inerentes a práxis requer
cautela..
Suscitar
situações de aprendizagem de acordo com as finalidades de cada um
individualmente e com o seu campo de atuação e realidade social, histórica e
cultural, assim como, do entorno da escola em que os mesmos atuam.