sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

brinquedoteca hospitalar


APRESENTAÇÃO
De acordo com Paulo Freire, a educação estar associada ao fazer social e a política voltada para o bem estar do individuo biopsicopedagogico.
A solidariedade social e política de que precisamos para construir a sociedade menos feia e menos arestosa, em que podemos ser mais nós mesmos, tem na formação democrática uma prática de real importância. “A aprendizagem da assunção do sujeito é incompatível com o treinamento pragmático ou com o elitismo autoritário dos que se pensam donos da verdade e do saber articulado”.)
Portanto à medida que se expande o conceito do educar para vida e para a criticidade, cresce também a necessidade de se fazer a diferença e internalizar a práxis pedagógica fora da escola, em ambientes alheios as formalidades educacionais. A psicologia difunde a ideia que a criança constrói seu próprio conhecimento, entretanto, as condições, ou seja, o meio social, cultura e histórico em que ela vive vai modificando o seu modo de pensar e agir a depender dos estímulos gradativos, de modo a deixar de ser um processo natural para converter-se em um processo cultural. Sendo assim, se vem através da brinquedoteca destacar elementos instrumentais para induzir as pessoas e provocar estímulos para uma condição isolada denominada medicina preventiva e essa venha se sobrepondo á medicina curativa. Até porque, normalmente, as pessoas só procuram o médico, quando já estão sem aguentar mais a doença devido à impessoalidade do ambiente.
 O processo de conhecimento do fazer pedagógico não deve interferir no fazer hospitalar. A brinquedoteca no ambiente da unidade de saúde terá um fazer meramente lúdica e de entretenimento, porém, deverá conter em seu acervo brinquedos significativos, tanto para as crianças, como para os adolescentes. Brinquedos que despertem o interesse e a atenção de tal forma que os atraiam para a novidade para a participação efetiva das atividades. É necessário também dá abertura para sugestões dos pacientes. É importante ressaltar as comemorações, as festividades que não deixa de ser também, parte da ludicidade, importante no atendimento as necessidades e desencadeando momentos de problematizações a partir da observação da realidade.    Ampliando uma análise mais detalhada da realidade vivida. Só haverá uma probabilidade da ação social da brinquedoteca atingir seu alvo se houver uma perspectiva de reciprocidade entre as partes atuantes na U.S. e as ações organizadas de acordo com as necessidades       






















JUSTIFICATIVA
A interação médico e paciente torna na maioria das vezes as medicações, menos traumáticas. A rotina diária de uma unidade hospitalar torna o ambiente frio e impessoal e faz com que tanto crianças como adultos se distancie dos médicos e equipe de enfermagem. O branco dos jalecos assusta muitas crianças tornando o trabalho na maioria das vezes difícil, tanto para a equipe de saúde, como para o paciente. A espera deixa as pessoas nervosas e ansiosas e o ambiente fica enfadonho. Principalmente para as crianças. As crianças podem observar tocar nos brinquedos experimentar sensações pouco vistas em unidades de saúde. Elas passam a se identificar com o ambiente e a descontrair enquanto pais e ou responsáveis tomam as devidas providências juntamente com os profissionais de saúde a respeito do bem estar do individuo.
As rotinas nas unidades de saúde distanciam as pessoas umas das outras alem disso vemos que a aproximação e a evitação refletem enfaticamente nas crianças. Ao compartilhar os brinquedos e brincadeiras elas deixam transparecer o que sentem com mais facilidade.
Borja Solé diz: ’’ quanto mais se brinca na infância-em qualidade e quantidade -, mais possibilidades teremos na vida adulta”. Concomitante com as ideias de Solé , não importa o local, nem o momento, para a criança é sempre importante ter algo para brincar.A brinquedoteca  nas unidades de saúde  é pensada apenas para preencher o ócio onde o profissional atuante nesta área precisa ser antes de mais nada um brinquedista, alguém disposto a ouvir e compartilhar sentimentos entre outros aspectos  o que    divergem da brinquedoteca nas escolas que vincula-se ao ensino e a aprendizagem.pode-se dizer que é audácia se pensar na ludicidade recreativa nas U.S. porém a vasta experiência e a constante andança entre essas unidades de saúde me levou a observar crianças e adolescentes ,horas e mais horas sentados vendo a hora passar olhando para as paredes brancas e uns poucos cartazes na parede e cada minuto que passa é angustiante a espera por atendimento, isso não tem nada a ver com o tempo de espera que na maioria das vezes é necessário essa espera, mas preencher esse tempo de espera é o que se precisa pensar.     
                              
OBJETIVO 
                               O ato de brincar é inerente ao seres em geral, sendo flexível dá ao ser humano a oportunidade de interpretar diferentes situações. Segundo Brock ET AL p.5 brincar é importante para o desenvolvimento, a aprendizagem e o bem estar, essenciais tanto para as crianças como para adultos. Sendo assim, o objetivo deste projeto é incentivar as crianças e adolescente em espera de consulta ou em internamento a manterem a mente ocupada com atividades prazerosas e relaxantes proporcionando momentos de prazer mediante a complexidade  do ambiente  hospitalar.

TIPO DE INSTITUIÇÃO: Unidade de saúde de saúde
PERFIL DO PÚBLICO: crianças e adolescentes em espera para consulta e/ou em internamento  nas unidades de saúde
FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: o a 12 anos
CIDADE: Rio Real                       ESTADO: Bahia

PROCEDIMENTOS
                               Investigação prévia do ambiente de atuação e do cliente a ser atendido, conhecer o nome e se dirigir a ele ou ela sempre pelo primeiro nome.
Promover um diálogo para conquistar a sua confiança.
Perguntar a idade.
Oferecer algum tipo de distração.
Não perguntar o tipo de enfermidade que o acomete. Apenas sondar informalmente.
Não deixar transparecer sentimentos de dó ou piedade.
Agir de modo que o individuo compreenda que a situação vivida é parte integrante da vida de qualquer ser vivo.  E que a finalidade do pedagogo naquele momento é fazê-lo se sentir bem.  


RECURSOS:
                               Bingo, alfabeto móvel de madeira, história, contos e fábulas, papel A4, lápis de colorido, giz de cera. Bonecas; fantoches.

AVALIAÇÃO
                               A avaliação se faz presente não apenas na assimilação da expectativa política e social como também na triagem de meios rotativos e na implementação do projeto, tendo em vista a sua construção. Diferente do fazer pedagógico em sala de aula. Neste tipo de projeto, esse é o momento para repensar a práxis pedagógica. Na avaliação serão observados os aspectos qualitativos da práxis diária num processo continuo e gradativo através das abordagens e da receptividade dos indivíduos em questão.
FLEXIBILIDADE
                               Deslocamento de um local para outro dependendo da necessidade. Sem perder o foco dos objetivos dos objetivos propostos.
MEDIDAS DE APOIO
                               Buscar parcerias para que as ações executadas incidam sobre quem é de direito.


 REFERÊNCIA
Disponível
em:http://borboletandonacriativaidade.blogspot.com.br/2010/11/frases-de-paulo-freire.html acessado em 22/12/12
Revista pátio 2011, p.5